segunda-feira, 30 de maio de 2016

La Sangre

O coração que me acorda em chamas...
E salta, assim pela boca.
Você, dizendo que não vem...
As minhas Veias abertas, em forma de Poeira e Sujeira.
Na Alcoba Azul, donde nunca fuímos contentos.
Onde nunca mais seremos...
O Sangue do dedo cortado por latas de comida para Cachorros.
Eu matando meus Filhos...
Mudos e perenes como a maioria de nossos dias juntos.
Sobrando somente o granir, o latido.
Sobrando somente eu e meus olhos de Coruja desdichada.
Nos EX-combros.
Nas Veredas.
Na Boca do Gigantesco Vulcão.
Acordando, caminhando e cantando.
Em chamas.
Na lama.
E com Anjos na cabeça dançando tentando explodir minha vida ordinária...

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