quinta-feira, 20 de novembro de 2014

Do dia que ganhei um presente.

Tudo ouvi, um pouco acredite, muito dancei. 
Nada mais, além de fogo, vermelho e palavras.
Salve o impensável e o mais bonito cavaleiro que divisei.
Salve esse dia claro! Galo canta, amanhã!
Mesmo que seus cabelos me comam ainda mais como comem seus olhos.
Há poesia... sem forma, carcaça ou figura...
Faz-me esquecer a mim mesma.
Tamanha doçura.
Giganta loucura.
Tudo quis, nada duvidei, muito me fudi...
Morram os marcadores.
Acorda-me meu bem.
Grite e urre e acabe.
Salve nossa paciência obliqua.
Não há porrete contra tamanha doçura.
Salve o vermelho, o fogo e as palavras...
E é claro... você também...