A vida da Pitonisa é transportar.
Queimem os incensos que começo a murmurar, lentamente...
E de repente é o destino que fala.
Sim, Velha Senhora, já me preparo em cenas abstratas.
Profetizo já baixinho, de pouquinho...
Pretendo meu destino cumprir, entre nossos símbolos.
Assim reconhecerás o caminho.
E Ele? Ele também saberá.
quinta-feira, 25 de outubro de 2012
segunda-feira, 22 de outubro de 2012
Chavela Vargas cantando Facundo Cabral
Para lembrar de mim, adormecida.
"Me gusta el sol y la mujer cuando llora
las golondrinas y las malas señoras
abrir balcones y abrir las ventanas
y las muchachas en abril
las golondrinas y las malas señoras
abrir balcones y abrir las ventanas
y las muchachas en abril
Me gusta el vino tanto como las flores
y los amantes, pero no los señores
me encanta ser amigo de los ladrones
y las canciones en francés
y los amantes, pero no los señores
me encanta ser amigo de los ladrones
y las canciones en francés
No soy de aquí, ni soy de allá
no tengo edad, ni porvenir
y ser feliz es mi color
de identidad
no tengo edad, ni porvenir
y ser feliz es mi color
de identidad
Me gusta estar tirado siempre en la arena
y en bicicleta perseguir a Manuela
y todo el tiempo para ver las estrellas
con la María en el trigal
y en bicicleta perseguir a Manuela
y todo el tiempo para ver las estrellas
con la María en el trigal
No soy de aquí, ni soy de allá
no tengo edad, ni porvenir
y ser feliz es mi color
de identidad."
no tengo edad, ni porvenir
y ser feliz es mi color
de identidad."
Marcadores:
Amor,
Chavela Vargas,
Facundo Cabral,
Paixão,
Silêncio,
Solidão
domingo, 21 de outubro de 2012
Voz
Há na minha voz algo de não calar nunca.
Algo muito sério.
Muito exigente.
Muito diferente.
Algo que me tira o humor, fazendo azeda a comida e que me indispõe com vizinhos.
Grito como Joana, a Louca.
Sou louca.
Estou...
Em tétrico caixão a sete pés.
Apodrecendo viva, eu não queria falar...
Que fui eu mesma que deitei e deitei a chave fora.
Destino marcado, nenhuma escapatória.
O que quero eu?
Depois de encenar tantas vezes...
Algo muito sério?
Muito exigente?
Muito diferente?
Acho que só posso ser Joana.
Carregando comigo um corpo pelo reino tanto tempo.
Não é amor, é esquizofrênia tardia.
Algo muito sério.
Muito exigente.
Muito diferente.
Algo que me tira o humor, fazendo azeda a comida e que me indispõe com vizinhos.
Grito como Joana, a Louca.
Sou louca.
Estou...
Em tétrico caixão a sete pés.
Apodrecendo viva, eu não queria falar...
Que fui eu mesma que deitei e deitei a chave fora.
Destino marcado, nenhuma escapatória.
O que quero eu?
Depois de encenar tantas vezes...
Algo muito sério?
Muito exigente?
Muito diferente?
Acho que só posso ser Joana.
Carregando comigo um corpo pelo reino tanto tempo.
Não é amor, é esquizofrênia tardia.
domingo, 14 de outubro de 2012
Que veio da Porta #1
Queria deixar nua tua imagem, mas é impossível de preservar...
Mesmo que única.
Mesmo que perfeita.
O líquen há de se instalar...
Primeiro em tua dobras, depois em tua mais fina tez.
Estátua que és.
Fica cinza e verde e sozinha no jardim francês
Des Tuileries.
Des Luxembourg.
Como eu fiquei.
A porra da vida garrida e fedida que me trouxeram.
És grama em contenção.
Quero morrer para viver se for preciso.
Gritar até!
Ahhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhh!
Mesmo que única.
Mesmo que perfeita.
O líquen há de se instalar...
Primeiro em tua dobras, depois em tua mais fina tez.
Estátua que és.
Fica cinza e verde e sozinha no jardim francês
Des Tuileries.
Des Luxembourg.
Como eu fiquei.
A porra da vida garrida e fedida que me trouxeram.
És grama em contenção.
Quero morrer para viver se for preciso.
Gritar até!
Ahhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhh!
Marcadores:
Das Portas da Percepção,
Loucura,
Paixão,
Poesia,
Sarjeta
domingo, 7 de outubro de 2012
"Aí que saudades eu tenho da Bahia..."
Porque a Paixão não deve ser controlada.
Otto outra vez.
Marcando-me como gado.
Em todos os heterônimos.
Otto outra vez.
Marcando-me como gado.
Em todos os heterônimos.
Otto
Janaína
Janaína
Assinar:
Postagens (Atom)