domingo, 22 de março de 2015
A verdade é sempre piegas!
Acordei tarde.
E dei de cara com minha verdade piegas.
Sou mais um número horrendo.
A matemática afinal.
Volto a querer que tua beleza volte ao inferno donde veio.
Afinal...
Sou mais um número horrendo.
Totalmente abandonada,
com minha natureza selvagem.
E dormi muito.
E voltei a ter pesadelos com água.
Ela me cercando toda.
Todos me assistiam morrer.
Afogada.
E a água tinha gosto de gasolina.
Era fogo.
Era você e um pouco de mim.
Afinal.
Quero é restar pedra e voltar a não sonhar e esquecer dessas tantas palavras.
sábado, 14 de março de 2015
No último minuto!
Nesse baile de máscaras, todas mágicas, não podia faltar o absurdo de você faltar.
Tens a alma mesquinha, não me deu nenhum pedacinho de você.
Essa porcaria de poesia é recorrente e cruel e você não devia me deixar tão entediada.
O tédio é praticamente ilegal nos dias de hoje.
Apostei tão errado na missão de viver um cadinho na tua mata-selvagem.
Queria sua mata-selvagem, mas vi que acabaram as chances e elas nunca nem foram assim tão verdadeiras.
Queria somente seguir, por maiores que fossem os precipícios, sem nunca mais esquecer e dormir.
A vida é doce e curta.
A vida é imediatamente viver.
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