sábado, 14 de março de 2015

No último minuto!

Nesse baile de máscaras, todas mágicas, não podia faltar o absurdo de você faltar. 

Tens a alma mesquinha, não me deu nenhum pedacinho de você.

Essa porcaria de poesia é recorrente e cruel e você não devia me deixar tão entediada.

O tédio é praticamente ilegal nos dias de hoje.

Apostei tão errado na missão de viver um cadinho na tua mata-selvagem.

Queria sua mata-selvagem, mas vi que acabaram as chances e elas nunca nem foram assim tão verdadeiras.

Queria somente seguir, por maiores que fossem os precipícios, sem nunca mais esquecer e dormir.

A vida é doce e curta.

A vida é imediatamente viver.

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