quinta-feira, 2 de junho de 2016

Cavalos do Tempo


Panteão- Roma

Não há como correr atrás dos cavalos do Tempo.
Não há porquê.
O dever é você sarar.
Cura é coisa definitiva.
Não há que deixar virar vírus.
Vírus-vampiro.
Aquiete o peito.
Respire.
Pense melhor e...
Se você não achar solução alguma,
quebre tudo.
Deixe seus cacos aos cavalos do Tempo.
Eles vão continuar passando.
E aquilo que te ardia-paixão.
Vai virar vento.
Moído no chão.
Assim...
Sujeito-passado não espere meu sorriso.
Ele jaz.
Corte reto, retado, retumbante e definitivo.
Cavalos do Tempo, passam e devoram tudo.
Até mesmo pássaros.
Até mesmo lobos.
Sobrevivemos nós leoas, corujas e vacas de divinas tetas.
Que corremos com os Cavalos do Tempo, na chuva.
É inverno na Terra da Fantasia.
Temos frio.
Mas todos nós os Selvagens.
Não desistimos nunca de correr.
E bebemos litros de palavras e salivas e cachaça.
Temos frio, mesmo Selvagens.
En-Fim.

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