Saibas desde então, desde entones que serei soberana do meu desejo.
Que cansei de cerimônias e abomino rótulos.
Sou o Caos em Combustão-Aquática.
Destruição. Extinção.
Bruxa um pouco sim, pero no mucho...
Podes me imaginar dona de Pirâmides?
Ou me abominas, eu tão sem cuidado e rima e sem qualquer preocupação...
Ando tão Kierkegaard, quando minha natureza é da cepa de Nietzsche.
Caim por opção.
Quero esquecer todos aqueles que não me amaram.
Quero nadar Mar adentro de mim.
Eu tão dourada e fria agora.
Eu tão em pânico por adaptação
Esqueci-me bicho, achei que era tudo certo.
E os prédios de toda Baixada Santista caíram em cima de mim.
Eu corri.
E me escondi no calor dos meus dias.
Bahia.
Sobrevivi e Soberana decidi caçar seus pés de Harpia.
Não é possível que flanes quando teus olhos são tão pesados.
Plumbo.
É possível que a estrada nos falte?
Continuarás flanando gracioso a me torturar e eu tão bandida.
Quero fogo e feno.
Tive instantes de teus cabelos e migalhas da tua boca.
Porque?
Tão desnecessariamente Kierkegaard, podendo ser tão Diderot...
Outra vida Brilho do Sol.
Somos todos recém-nascidos.
Acredite.
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