domingo, 4 de setembro de 2011

À mulher do pano branco.


À mulher do pano branco.

Àquela que ontem e sempre sacudiu tudo.
À filha do Homem!
Que do mar fez calmaria.
E do grosso casco do crustáceo, limo que queime a pele...

Veste seus braços de renda morta
E de alga viva.
Carrega nas mãos, as pérolas de todos...

Não é da Mãe que falo, mas do Pai em filha.
Que todos os deuses pais uranianos me perdoem.

Ela me rende com seus pés de rosa.
Na minha boca, no meu dorso, nos meus pelos e em tudo.

Que todos os deuses pais uranianos me perdoem.
Logo eu...que chorei no muro maior, da minha gente mais triste.
Te quero dama branca,mais que tudo!!!
E abandono tudo por tua saliva!

Somente por tua saliva!

2 comentários:

Anônimo disse...

Minha amiga.
gostei do espaço e da proposta do blog.
Quero saber de ti, se tens fotos como aquelas dos cemiterios de buenos ayres, porém daqui de são paulo.
Um abraço e agradecerei caso possa disponibilizer fotos de esculturas do araçá ou da consolação, naquele estilo e angulos.

A pitonisa disse...

Caro Lírio infelizmente não tenho imagens dos cemitérios que você mencionou em São Paulo, nunca os visitei, mas as imagens de Buenos Aires são minhas e tenho outras, se você desejar me passe seu email que te envio o endereço delas. Abraços e obrigada pela visita!