domingo, 28 de agosto de 2011

Labareda


Não consigo olhar o fogo sem lembrar que és fogo também.
Fogo sagrado que lambe minhas pernas e meu juízo.
Que saudade de teu cheiro de Diabo.
Pólvora e maldade.
Pólvora e suor.
Pólvora e cigarro.

3 comentários:

Anônimo disse...

Liberta-te ao fogo “discípula de Safo”!
O fogo que o além do além alumia,
Numa explosão de luz, com cheiros a pólvora,
ainda que envolta na bruma de um cigarro depois de “Alcácer Quibir”.
Fogo que só os teus sentidos vêm
E o comum mortal perde de vista.
Sinto o teu hálito a louro,
O teu respirar ofegante
E o frenesim dos tremores que se apoderam de ti,
Aí sentada, implorando a Apolo.

A pitonisa disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
A pitonisa disse...

Ao fogo então olhos anônimos, já que me garantes o cigarro depois do monumental consumir da pólvora da batalha monstruosa... e perdida.
Ao fogo então!