quarta-feira, 22 de dezembro de 2010
quinta-feira, 9 de dezembro de 2010
Llanto Rojo
Ojos de loba desdichada
Hasta siempre luminosa
Eres volcán blanco...
Silencio...
Silencio sin cenizas.
Fuego en llanto que te haces caníbal
Caníbal en su venganza.
Roja, Noche , Hechicera.
Eres el volcán blanco canibal...
Que hambriento me cenará.
Nas Ondas - 1906
Paul Gauguin
quarta-feira, 8 de dezembro de 2010
sexta-feira, 3 de dezembro de 2010
Nada passa de um jogo...
Nada passa duma brincadeira,
sem gosto,
de mau gosto, brincadeira mesmo!
Ai!, que culpa tenho eu de amar tanto o céu escuro de primavera...
Tanto silêncio para nada.
Presunção achar que se daria importância a tantra quermesse, não?
O que eu quero é sonho, não acontece...
o que eu quero é doce, não existe.
Teus olhos de Cléo com 16...
Cleópatra rainha com cordeiro me olhando com querência de louca...
De erma, de deusa!
Esqueça minha pele de jaguar....
Esqueça sua pele de jaguar...
Respire pó!!!
Esqueça.
Modiglianiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii e Vermer e daí?
sem gosto,
de mau gosto, brincadeira mesmo!
Ai!, que culpa tenho eu de amar tanto o céu escuro de primavera...
Tanto silêncio para nada.
Presunção achar que se daria importância a tantra quermesse, não?
O que eu quero é sonho, não acontece...
o que eu quero é doce, não existe.
Teus olhos de Cléo com 16...
Cleópatra rainha com cordeiro me olhando com querência de louca...
De erma, de deusa!
Esqueça minha pele de jaguar....
Esqueça sua pele de jaguar...
Respire pó!!!
Esqueça.
Modiglianiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii e Vermer e daí?
terça-feira, 30 de novembro de 2010
É por vezes amarela!
É um tanto amarela minha resposta... ao mundo em geral, e não me culpo!
A porr(piii!!!) do teclado wireless tá me deixando louca!
Demorei 34 minutos para digitar míseros pesares iniciais.
A porr(piii!!!) do mundo é mesmo, o mesmo mundo de 34 anos atrás!
Não me culpo, sinto-me aleijada...distante, numa ilha secreta, azul, purissíma...e suficiente.
Ouço o murmulhar dos instantes únicos com o meu Herói.
Tão distante, hoje? Tão ocupado...
Tão surdo, e como Odisseu, atrasado.
Carregado do cheiro de mar suave nas entranhas...
Em divinas e calmas ondas...
Nada de Penélope posso te oferecer...me esqueça que eu viro monja ou mulher de muito gostos.
Só por um nada de pedra grega, de beleza grega, de vulcão grego,
posso queimar inteira...
Gostos fúteis, gostos de vida, gostos de vento, ao vento...
Quero ser tão fogo quanto Ela!
E tão Rosa, dividida quanto Ela, a outra, Oxum!
Minha Mãe teme mas come Fogo!
Te quero, mesmo nesse mundo que não ignoro!
Mas que com o silêncio tento tocar!
Um ano e meio de silêncio.
Silêncio.
Silêncio Magficuuuuussssss!
Tu dormes com o testículo de fora...
Soberbo dono do mundo.
Portano não fiques bravo comigo...
Eu só tive de presente o choro e o parto dor.
quarta-feira, 17 de novembro de 2010
O desespero nunca é bonito.
E isso me dói mais do que falar.
Porque ele é tanto.
Porque ele é muito.
Porque ele come de verdade....a beirada das criancinhas...
O desespero antecede para a maioria da Carne-homem,
a fome!
A fome!
Hoje eu me vi num espelho que só o trânsito lento pode dar.
Trazia passado de sonho...no seu olho azul de água fugaz.
Menina perdida, porém resignada, sorriu com o meu trocado.
Tenho medo afinal...
Que ela acabe eu!
Porque ele é tanto.
Porque ele é muito.
Porque ele come de verdade....a beirada das criancinhas...
O desespero antecede para a maioria da Carne-homem,
a fome!
A fome!
Hoje eu me vi num espelho que só o trânsito lento pode dar.
Trazia passado de sonho...no seu olho azul de água fugaz.
Menina perdida, porém resignada, sorriu com o meu trocado.
Tenho medo afinal...
Que ela acabe eu!
terça-feira, 16 de novembro de 2010
O Diploma Dourado!
O diploma dourado garante sucesso.
O diploma dourado garante dinheiro.
O diploma dourado garante status,
uma belissíma úlcera,
um carro vistoso,
inquietação.
O diploma dourado garante congressos.
O diploma dourado garante jantares.
O diploma dourado garante viagens,
uma vista para o mar,
subordinação.
O diploma dourado garante mais dois carros, três apartamentos, um barco,
uma boa poupança...
e só exige sua alma.
Dizem que não há como voltar atrás...
Tudo é muito público.
Um diploma dourado não deve ser engavetado.
Afinal com o Diabo não se brinca.
O Diabo nunca é enganado, não foi visto comovido e sequer perdoa!
domingo, 24 de outubro de 2010
Bijoux
Simplesmente cansei de envelhecer...
Que se foooda o Tempo!
Que farão os Deuses agora?
Com uma louca imortal...
Hahaha!!!
Sopinha ou Bijoux?
Que se foooda o Tempo!
Que farão os Deuses agora?
Com uma louca imortal...
Hahaha!!!
Sopinha ou Bijoux?
quinta-feira, 21 de outubro de 2010
A palavra se foi ·#4
Não chore não cachinhos de ouro,
não chore meu bem.
Pare de soluçar homem de vidro.
Abra os olhos e corre...
a pegar o copo de uìsque que te dou...
a pegar o copo de uísque que te dou..
Ah! Cachinhos-homem por que você não é feliz e pronto?
Mesmo eu não sendo tua.
Mesmo eu nunca mais sendo tua.
É que já gosto de todo esse frio.
não chore meu bem.
Pare de soluçar homem de vidro.
Abra os olhos e corre...
a pegar o copo de uìsque que te dou...
a pegar o copo de uísque que te dou..
Ah! Cachinhos-homem por que você não é feliz e pronto?
Mesmo eu não sendo tua.
Mesmo eu nunca mais sendo tua.
É que já gosto de todo esse frio.
quarta-feira, 20 de outubro de 2010
Ele e Ela
Ela queria dormir, mas tinha esquecido de como lamber os pêlos...
O Instinto que lhe umidecia os lábios, não mais habitava o útil.
Ele chorova, chorava mesmo.
Como o cordeiro no grito do abate.
Ele chorava feio.
Como o cordeiro no grito do abate.
Ele chorava feio.
terça-feira, 19 de outubro de 2010
sexta-feira, 17 de setembro de 2010
Vamos chamar o vento!
Sopra o vento, sopra forte o vento, o raio, e a tempestade...
Sopra força dentro de mim!
Luz que destrói tudo! Tudo!
Zune, vento, raio...tempestade!!!
Giro, prateado, querendo muito ser bela!
Bela.
Rainha do tempo bom e do ruim!
Rainha dos meus sonhos,desejos.
Rainha de mim!!!
Sopra força dentro de mim!
Luz que destrói tudo! Tudo!
Zune, vento, raio...tempestade!!!
Giro, prateado, querendo muito ser bela!
Bela.
Rainha do tempo bom e do ruim!
Rainha dos meus sonhos,desejos.
Rainha de mim!!!
terça-feira, 31 de agosto de 2010
Vermelha
A beleza dos teus cabelos cadentes, teimosamente a enroscar em meus dedos, pêlos, suor, saliva...
Eu tiro-lhe da cabeça as estrelas e espero.
Cachoeira vermelha caindo em neve pura.
Sua face maçã quente a desmanchar em minha boca, língua, dentes, alma, gemido, lampejo!
É a porta, é a porta que nos acorda!!!
Volte criatura selvagem.
Volte a mim.
Eu tiro-lhe da cabeça as estrelas e espero.
Cachoeira vermelha caindo em neve pura.
Sua face maçã quente a desmanchar em minha boca, língua, dentes, alma, gemido, lampejo!
É a porta, é a porta que nos acorda!!!
Volte criatura selvagem.
Volte a mim.
Se eu fosse perfeita dormiria cedo.
Toureiro Morto
1864 - Edouard Manet
Agrada ao gosto também da poesia.
É fruta, na verdade, da vigília.
Tateio na escuridão procurando um interesse, e claro (rimando irresistivelmente?) nada ama, dissipas, foges.
Mas a doença e a tristeza de nosso sono tanto tempo o mesmo,
mesma cama e banheiro,
permitiram minha insônia retumbante, e minhas pernas inquietas, e minha azia.
Meu peito estoura, levanto.
Se tu fosses novamente aquele outro...
Eu dormiria cedo?
Tateias na escuridão procurando fogo novo, e claro, encontras mais e mais do mesmo.
E a doença e a certitude de nossa pena comum, tanto tempo comum,
comum em meios e termos,
empurraram-te ao coma que nenhum dos meus cheiros é capaz de quebrar.
Tua respiração canta sinalizando que não o acorde.
Levanto, e aqui estou eu querendo novamente banhos de lava...
Abusando da língua portuguesa.
"Se eu fosse perfeita" é choramingo puro.
Poesia barata, pior tipo.
Daquela que resiste vazia.
sexta-feira, 30 de julho de 2010
É pura lógica
![]() | |
Pigmaleão - Franz Von Stuck |
Galatéia me puxa os braços, rouba os meus olhos e grita completamente animada:
-Eu não quero mais amar!
Ora Galatéia, Galatéia...
É cedo.
Também detesto arrancar flores do campo perfeitamente amarelo.
Mesmo assim o faço.
É real que as necessito...não posso deixar de devorá-las de vez em quando.
Nem você.
Galatéia, acorda e corre.
Corre.
sábado, 24 de julho de 2010
segunda-feira, 19 de julho de 2010
Fora Palhaço
Quero é mesmo tirar esse pierrot da vista.
Me dá horror que um dia fôra tão triste ao ponto.
Fora Palhaço!!
Fora, fora!
Nem que eu tenha que revelar todas as dores... quero você fora, o tempo passa,
a roda gira e te quero bem, bem longe Sr. Tristeza.
Ademais tenho tido frio e passei vários dias em companhia da Sra. Kahlo Rivera.
Febril.
Vejo as artérias que minha amada deusa Frieda tentou conter a vida inteira.
A dor é minha sombra, como foi pra Ela.
Eva Frida.
E eu só me lembro do Marrocos.
Quente Marrocos.
Marcadores:
Beleza,
Divino,
Fotos Minhas,
Méknes,
Volubillis
domingo, 18 de julho de 2010
Anjos #1 - É necessário aceitá-los!
Anjos alados invadiram meu quintal.
É verdade e não é nada agradável.
Anjos alados derrubando tudo.
Eu sempre desejarei certificar-me de mim mesma.
Eu, eu, eu!
Este poema estava fadado desde o princípio...(espero que o leiam pausadamente, como eu faria.)
Eu, eu, eu!
Queria mesmo é ser perfeita, mas com e para(ele), é impossível.
Anjos alados agora vem e vão.
sexta-feira, 18 de junho de 2010
...
Eu sou piegas!
E patética.
E apaixonada. A última.
E não correspondida. É claaaaaro!
Piegas, piegas, piegas!!!
domingo, 25 de abril de 2010
Vaidade #2
Eu não quero parecer piegas, meu Deus do céu em absoluto! Nem demonstrar grande erudição ou sensibilidade da alma, essa última entendida como, digamos, "delicadeza". Sim, meus caros e raros , eu sinto e muito, mas, esclareço, não é só "delicadeza" que sinto. Além do mais, é sabido, tenho uma relação de amor e ódio com a Portuguesa. Fera de cabelos negros. Revoltos! Não a domino, pelo contrário, ela sempre me trai, mas como em todo caso desse tipo, traí eu ela também e antes, quando não pude à sua beleza dar forma e vazão.
É o que quero dizer é desculpe-me! Se os aborreço com tamanha melação é porque a melação me agarrou, senão, não.
Ser poesia não é só comoção romântica, nem heroísmo conveniente.
Ser poesia é ser um pouco podre também.
Eu não quero parecer piegas, mas às vezes pareço, e daí?
Eu não quero errar e despi-la mas às vezes o faço, e agora?Eu não quero parecer bruta, mas é inevitável!!!
Marcadores:
Dúvida,
Feminino,
Inspiração,
Loucura,
Solidão
sábado, 24 de abril de 2010
Mel
A mesmice da melancolia me enfadonha, por favor matem-me de paixão lancinante, espessa, líquida e vermelha. Quente!
Desespero que amarela a pele.
Sem boca para poesia.
- Sim, eu também faço com a boca.
Também!
Desespero que amarela a pele.
Sem boca para poesia.
- Sim, eu também faço com a boca.
Também!
quarta-feira, 21 de abril de 2010
Beijos
Finalmente sonhei que beijava teus pés.
E enfiava a língua direto no céu da tua boca...
Te mordia nos suspiros, nos gemidos e grunidos
que vinham do fundo de mim.
Nossos olhos bêbados se entrecortaram,
faíscas doces me revelaram o caso:
-deixei correr a angustia quente que me segurava sã,
olhei mais uma vez para todo aquele improvável...-
Abri meu corpo para o búfalo mudo.
Não o outro, céu feroz... Urano.
Não senhores!
Zeus puro!
Minhas pernas sumiram num arranque mágico...
- Huummmmmmm!!!!!
Acordei!
quinta-feira, 1 de abril de 2010
Ele
Der Nix - 1884
Ernst Josephson
Trancaram ele dentro dela,
e esqueceram de a salvar.
Podem olhar boca adentro... que nela,
ele tá lá dentro.
Sufoca e não morre e ela nem foge.
Não foge, quem diria?
Não pensa, não faz, não sonha.
Pesadelo!
Ele comida que devora.
Ela, ôca.
A quem o oráculo avisa?
- Acorda!
- Acorda!
- Acorda!
terça-feira, 30 de março de 2010
Dadaísmo
O sussurro do sapo é espetacular.
Por quê?
Porque quero.
A sombra deve ser espetacular também.
Por quê?
Porque quero.
A sombra deve ser espetacular também.
Porque sou.
Sombra de uma ventania passada.
Pasárgada?
Ecos de nada mesmo.
Audição.
Adição.
Som, som, som...
Onde estou?
Então!
Perdida entre espelhos.
E nos teus pêlos.
Cheiro, saliva, boca, mordida.
Pasárgada?
Não!
Tempestade aprisionada, ouvindo sussurro do sapo, enquanto ecos de nada afetam sua audição perdida.
Sombra de uma ventania passada.
Pasárgada?
Ecos de nada mesmo.
Audição.
Adição.
Som, som, som...
Onde estou?
Então!
Perdida entre espelhos.
E nos teus pêlos.
Cheiro, saliva, boca, mordida.
Pasárgada?
Não!
Tempestade aprisionada, ouvindo sussurro do sapo, enquanto ecos de nada afetam sua audição perdida.
Onde estou?
Marcadores:
Bélgica,
Dúvida,
Fotos Minhas,
Loucura,
Poesia
quinta-feira, 18 de março de 2010
O Céu não tem nome.
Libertem as asas do céu,
já não é dia!
O pássaro pia.
Pia.
Ninguém quer mais aquele egoísta.
É noite e todos querem errar,
escorregar no tempo a troco de uma ressaca,
Vagar entre os lábios...
Vermelho-sangue.
Da tão sozinha,
então mulher mais bonita.
Pia, pia, o pássaro branco
e fecha o cortejo do desejo.
Louco, único, mas sempre.
já não é dia!
O pássaro pia.
Pia.
Ninguém quer mais aquele egoísta.
Libertem as asas do céu!
E da coruja também.
É noite e todos querem errar,
escorregar no tempo a troco de uma ressaca,
Vagar entre os lábios...
Vermelho-sangue.
Da tão sozinha,
então mulher mais bonita.
Pia, pia, o pássaro branco
e fecha o cortejo do desejo.
Louco, único, mas sempre.
Toda noite depois do dia.
sábado, 6 de março de 2010
Ginsberg adorava suas mãos no escuro.
Voltar a ver os marinheiros no cais, caminhando a dançar em suas carnes luxuriantes, corpos perfeitos com cheiro de mar.
Perfeitos.
Verdadeiros tritões que andam, e...
beijam, e falam, e calam, soberanos em sua beleza.
Beleza esmagadora.
Allen Ginsberg adorava suas mãos no escuro,
e suas bocas também.
Segredos do mar.
Sêmem de Urano.
Beleza da qual nada foge.
Voltar ao cais.
Perfeitos.
Verdadeiros tritões que andam, e...
beijam, e falam, e calam, soberanos em sua beleza.
Beleza esmagadora.
Allen Ginsberg adorava suas mãos no escuro,
e suas bocas também.
Segredos do mar.
Sêmem de Urano.
Beleza da qual nada foge.
Voltar ao cais.
sexta-feira, 5 de março de 2010
Balões
Essa noite sem estrelas, de nuvens tão carregadadas é perfeita para te velar. A ti... você que já foi um tudo para mim, preenchia tudo...simbiose tudo e agora morre.
Perfeita noite a te velar sem qualquer pestana humana, nenhum descanso àquela que amou e jamais foi notada como quis. Agora vela...
Não quero piedade de mim mesma, foi afinal ela que alimentou toda a fraqueza que te sustentou tirano.
Abusaste da minha confiança e me transformaste em amargura ambulante.
Que os ritos se iniciem, o cheiro já passa a incomodar a todos...
Meu pacto acaba hoje, na madrugada.
É bom que o mundo compreenda...eu jamais serei enterrada, aprisionada ou esquecida.
Nunca.
Me escondo na tempestade.
Perfeita noite a te velar sem qualquer pestana humana, nenhum descanso àquela que amou e jamais foi notada como quis. Agora vela...
Não quero piedade de mim mesma, foi afinal ela que alimentou toda a fraqueza que te sustentou tirano.
Abusaste da minha confiança e me transformaste em amargura ambulante.
Que os ritos se iniciem, o cheiro já passa a incomodar a todos...
Meu pacto acaba hoje, na madrugada.
É bom que o mundo compreenda...eu jamais serei enterrada, aprisionada ou esquecida.
Nunca.
Me escondo na tempestade.
Sob Custódia
Mulher-Sol
Edward Hopper
Tenho seus olhos negros em mim,
na minha cabeça,
dentro de mim.
Tenho seus olhos negros que não são tão negros,
estão mais para castanho... em mim.
dentro de mim.
Comendo a mim.
Tenho visões estúpidas amorosas demais,
demais.
Doces enfeitam o meu futuro (aquele que desejo)
Doces, na verdade. de azedume certo.
Tenho dores por todo o corpo
e eu não quero teus falsos olhos em nada.
Em nada, nada mesmo.
Os olhos de lobo devem ser sacrificados.
Pudera!
Eu não os quero em mim!
Pudera!
Eu não os quero em mim!
terça-feira, 16 de fevereiro de 2010
Ninfa malvada.
Hoje sou só um pouco de pó, chão duro, tortura quente.
Áspera.
Um pouco de nada amarelo e azul infinito.
O azul infinito do tipo que mata, sabes?
Adivinha-se fácil o que hoje sou.
Onde estou também.
Minha ninfa, nestas calamitosas condições não vem me visitar.
Fica na primeira esquina, gargalhando do mundo, bebendo cerveja a cair pelas tabelas...
Namorando os marinheiros que nunca se entristecem.
Cansou do meu choro...
Hoje sou pó o suficiente.
Áspera.
Um pouco de nada amarelo e azul infinito.
O azul infinito do tipo que mata, sabes?
Adivinha-se fácil o que hoje sou.
Onde estou também.
Minha ninfa, nestas calamitosas condições não vem me visitar.
Fica na primeira esquina, gargalhando do mundo, bebendo cerveja a cair pelas tabelas...
Namorando os marinheiros que nunca se entristecem.
Cansou do meu choro...
Hoje sou pó o suficiente.
terça-feira, 12 de janeiro de 2010
2010
Tua boca não vomita mais poesia
eu sequer a beijei...
eu sequer provei.
é demais querer uma boca de vento...
fugaz em demasia e sem nada, nada mesmo por dentro?
(deixar a rima pra interrogação, não?) hehehe
papo de blog poético.
Não ético, não ético, não ético, piuiiiiiii!!!!!
- Sim querida é demais querer uma boca de vento quando você sabe que o silêncio é o silêncio...
Amo sempre o impossível.
O celular avisou,
eles já vêm e vêem!
eu sequer a beijei...
eu sequer provei.
é demais querer uma boca de vento...
fugaz em demasia e sem nada, nada mesmo por dentro?
(deixar a rima pra interrogação, não?) hehehe
papo de blog poético.
Não ético, não ético, não ético, piuiiiiiii!!!!!
- Sim querida é demais querer uma boca de vento quando você sabe que o silêncio é o silêncio...
Amo sempre o impossível.
O celular avisou,
eles já vêm e vêem!
Assinar:
Postagens (Atom)