quinta-feira, 18 de março de 2010

O Céu não tem nome.

Libertem as asas do céu,
já não é dia!
O pássaro pia.
                 Pia.
Ninguém quer mais aquele egoísta.

Libertem as asas do céu!
E da coruja também.

É noite e todos querem errar,
escorregar no tempo a troco de uma ressaca,

Vagar entre os lábios...

Vermelho-sangue.

Da tão sozinha,
então mulher mais bonita.

Pia, pia, o pássaro branco
e fecha o cortejo do desejo.

Louco, único, mas sempre.
Toda noite depois do dia.

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