sexta-feira, 15 de maio de 2009
Reminicência?
Dia 11 de maio passado, ainda na cama, dei de cara com Jack Kerouac na capa do caderno Ilustrada da Folha de São Paulo, sem ler nenhuma linha, comecei a chorar, descontroladamente, com soluços e grandes suspiros. Chorei por uma hora penso. Assim mesmo, sem mais nem menos. Nunca li Kerouac apesar de já ter sido atraída para ele antes, já havia Viajante Solitário na minha estante, secção LER.
Acontece que aquela imagem parecia me dizer: escreva, mesmo sendo uma vagabunda, mesmo que te digam que de nada importa e mesmo que acabem transformando teu tesouro em lixo. Escreva! Perceba como ele é lindo! Lindo!
Hoje resolvi me unir melhor à imagem, abri o Viajante e na apresentação do autor, feita pelo próprio, encontrei a seguinte confissão: “Sempre considerei escrever meu dever na Terra”.
Descobri que sempre o amei e os soluços daquele dia eram gritos de saudades.
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