“Ele diz que é servo meu.
Ele diz que é meu escravo.
Enquanto bate na minha cara.
Com força e doce insistência.
Como pode!?
Tão sincero cego...
Que acha que é Oráculo.
Que peca e se esconde.
Mas deixa estar,
deixa ele chorar e brincar ser servo meu.
Conheço o jogo.
É gozo depois da dor curta.
Lancinante.
Ah! Anjo da asa torta...
É no silêncio que te consumo...
Submissão.
Não desperte Herodes!
Dança Salomé, dança!”
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