Entre o Sertão e a Mata Verde
Entre o Sertão e a Mata Verde
Entre o Sertão e a Mata Verde
Escorrego.
Líquida.
Á procura do Mar que me faz Tsunami em dezembro depois do Natal.
Escorrego.
Ar.
Á procura da Guerra que me faz Temudjin, o Grande Khan.
Escorrego.
Mel.
Á procura do Ouro que me faz Rainha de Sabá.
Entre o Sertão e a Mata Verde.
Entre o Sertão e a Mata Verde.
Entre o Sertão e a Mata Verde.
Escorregam coloridas Serpentes
Que abraço e nos meus braços se enrolam a me Enfeitar.
Despontam Tempestades e Trovões.
A Fúria dos Vulcões.
E dos Reis Vermelhos que se permitem me amar.
Entre o Sertão, a Mata Verde e o Aço.
Faço
Do sangue coalhado da minha ferida.
Um novo Cemitério de Ilusões
Paixões
E Poesia.
Sobretudo vida
Sobretudo vivo sobre
Tudo.
Sobretudo.
Água que é infinda.
Água que não se represa.
que não se governa ou manda governar.
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