sexta-feira, 28 de outubro de 2016

Do futuro seco e desgraçado...

O Sol já me governa.
E o Chão tão Vigoroso me aceita.
Respiro Ares, Ares frios.
E em pleno Meio-Dia a Brisa bate a amaciar meu Ódio.
Coisa incorrigível de família.
Amo o que é doce e belo.
E sinto olhos que sou incapaz de esquecer jamais.
Como tequila.
Mas sendo Ave de Rapina.
Sou as que seguem mais, as que querem demais.
Ver o mundo da Lua, do Atacama e do Japão?
Ver o mundo do alto que me fez balão!
Ver o mundo dos grandes olhos dos Pássaros Ancestrais.
Meus irmãos cegos.
Aves de Rapina e Onças Pintadas.

Aves de Rapina.

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