segunda-feira, 5 de setembro de 2016

Mais

Mais uma vez mais agarras esses teus dedos verdes de olhos em mim.
Sim.
Olhos de madeira clara.
Corpo de deleite negro.
Arco, flecha, eu o alvo, tudo.
Saímos de nossos eixos.
E eu perdida no furacão, só pareço fútil.
Inútil.
Perdão por ignorar teu corpo.
Todos os caminhos...
Não foi também sua medida.
Não és rocha ou madeira.
Mas Fogo imenso.
Fogo Imenso.
E por isso teu cheiro verde
Mato Verde.
Insisto?
Não.

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