E de repente o desespero de estar viva bateu profundo.
E minhas pernas sumiram outra vez.
A cabeça coalhou.
E eu não tinha ninguém.
Então caí.
Sono Profundo.
Por dias e dias tombei.
E sem um pingo de sua voz, a não ser a bêbada que me feriu ainda mais,
então querendo respirar...
Enfiei guitarras elétricas na minha pele.
E raios molhados na minha garganta.
E como múmia cansada a insistir na vida.
Me arrastei pelos paralelepípedos da Cidade Velha.
Esfarrapada e excêntrica.
Sozinha e firme, sem um pingo de lágrima.
E disse a mim mesma, outra vez me curei.
A custa de copos e copos.
E comprimidos para dormir.
Sou toda mesma Selvagem.
Selvagem.
Porque não admitir?
E assim sendo um bicho, tua crueldade tão gratuita, nesta terça tão azul, me assustou...
Faz um calor tão lindo por aqui.
E eu querendo falar com você.
Para quê?
E minhas pernas sumiram outra vez.
A cabeça coalhou.
E eu não tinha ninguém.
Então caí.
Sono Profundo.
Por dias e dias tombei.
E sem um pingo de sua voz, a não ser a bêbada que me feriu ainda mais,
então querendo respirar...
Enfiei guitarras elétricas na minha pele.
E raios molhados na minha garganta.
E como múmia cansada a insistir na vida.
Me arrastei pelos paralelepípedos da Cidade Velha.
Esfarrapada e excêntrica.
Sozinha e firme, sem um pingo de lágrima.
E disse a mim mesma, outra vez me curei.
A custa de copos e copos.
E comprimidos para dormir.
Sou toda mesma Selvagem.
Selvagem.
Porque não admitir?
E assim sendo um bicho, tua crueldade tão gratuita, nesta terça tão azul, me assustou...
Faz um calor tão lindo por aqui.
E eu querendo falar com você.
Para quê?
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