Ao cantar para o infinito não queria ver muito dos teus sonhos verdes, mas eles são o meu tapete, o tempo todo, me agarrando pelos pés, ao meu redor, às vezes me compondo, como água do mar. Esse verde é de mata, é de morte, é de luxúria, esse verde é cabana sufocante sem endereço com chuva forte... Mas que posso mais fazer, o que me sobrou? Afinal? Além de correr, escorrer, escorregar por todo verde pesado que você me preparou. Absinto. Estou na cabana encharcada, não? Não há saída da veloz e bruta chuvarada. Absinto, da velha garrafa! Absinto porque não sou daquelas almas que negam por proteção, a vida tão ruim quanto quente que me deram... Absinto, meu amor! Absinto.
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