Passar meus olhos por estepes, secas, pinheiros, mangues, manadas...E escrever?
Praças, casas, ruas, avenidas e tendas...
Tomei um chá de hortelã com um rapaz marroquino numa casa de especiarias,
e foi o cheiro dele que ficou, apesar de todas as outras incandescentes notas!
Não posso, nem consigo falar das flores!
Essa, é beleza que introduzo em mim pelos poros, pelos brônquios, pela visão...
Ao contrário, falo daquilo que não absorvo por completo.
Você, seu calor, sua pele de seda comestível.
Falo da beleza dos gregos,
daquela perigosa e que exige oferendas.
Falo do que não posso tocar,
porque tudo que toco, acaba virando meu.
Recordo do teu cabelo escuro e das tuas mãos pequenas,
cheias de pressa e fuga.
E também... dos nossos narizes nas nuvens!
Kkkkk!
Nas nuvens!
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