quinta-feira, 28 de julho de 2011

Eu que não era...sou!

Eu que não era mais do que vento, alecrim, chão e vermelho-sangue.
Broca de sangue coagulado e rubi.
Rubi-brilhante.

Sangue que não posso mais ser ou quiçá tomar.
Não tomo sangue.
- Eu não tomo mais sangue.
- Haja sangue de inseto. Haja sangue no teto.

Eu que sou mais que carne grande.
Sangue úmido e culpado:
- Que culpado! Que culpado!

Queria comê-lo muito.
- Quero comer o anjinho logo!

"Me sinto mais inteira
No meu caminho
Nessa companiaaaaa." - Roberta Sá canta....

Sem capacidade, só muito opaco-cinza.
Branco, branco, branco, ............

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