Tiergarten
Ó tudo está calmo agora no vulcão.
Cinzas e recomposição.
Mas desejo.
Quero fazer poesia do teu rosto.
Colher flores da tua boca.
Correr livre por teu corpo.
A rua me chama, mais colorida do que nunca.
Mas é um vinho qualquer que nos espera juntos.
A ver onde Dioniso estaciona hoje?
Come on!
Come on!
Deixar-nos enlouquecer pela metrópole verde.
Berlim.
A mata selvagem cresce agora mesmo por entre nossos dedos.
Sátiros e ménades nos rodeiam...
Agora mesmo.
Ora, come on!
Errantes e invencíveis.
Vamos derreter nossas correntes e vê-las arder em vermelho.
Sem um arranhão.
Sem nenhum arranhão.
Vamos meu amor, eu prometo!
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