Fogo, fogo!
Fogo que purifica tudo,
que lambe tudo.
Sobe pelas minhas pernas que antes eu achava tão mortas.
Queime, queime...
Labareda, quero me banhar...
Labareda sim.
Fogo, rogo-lhe que lamba minhas costas novamente.
E me faça dormir com um sorriso.
Mãos que me derreteram.
Voltem.
Fogo divino que transforma tudo impetuoso.
Fogo, traga-me seus vapores.
Embala tua pitonisa...
E me queimando, faça-me novamente sonhar.
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